Nors: a importância da partilha intergeracional

Da longevidade da sua história à inovação que traz ao setor da mobilidade. Da dispersão geográfica do negócio à proximidade dos colaboradores. Podem parecer vertentes opostas, mas o grupo Nors concilia-as a cada dia. Fomos conhecer melhor este grupo parceiro do “Eu e a Minha Reforma” e a forma como potencia o talento das suas pessoas também através da partilha entre gerações.

“Acreditamos que um impacto significativo apenas se atinge quando capacitamos as pessoas”, pode ler-se assim que encontramos o grupo Nors, que atua no setor automóvel há 88 anos. A comprová-lo, o CEO da empresa, Tomás Jervell, explica que a Nors “tem procurado, desde sempre, incentivar uma cultura de aprendizagem e de gestão do conhecimento, apoiando os seus colaboradores no desenvolvimento de competências”.

Esta aprendizagem ao longo da vida na organização acontece também através da partilha entre gerações, potenciando o conhecimento dos colaboradores mais velhos. Desde logo, a Nors Business Academy, que concretiza programas de apoio e formação contínuos, fomenta “a troca de experiências e conhecimentos entre colaboradores, não só de diferentes gerações, mas também de diversas culturas e contextos”, adianta Tomás Jervell, que lidera um grupo com 4.000 colaboradores, em 17 países de quatro continentes.

Neste trabalho intergeracional, o CEO destaca o papel dos colaboradores mais velhos, pela capacidade de aprender e também ensinar: “a adesão dos colaboradores mais velhos tem sido exemplar, não só enquanto formandos, mas também como formadores, permitindo-lhes criar um programa de formação sustentável, que promove e potencia o desenvolvimento de hard e soft skills, através de um circuito interno de partilha de conhecimento e inovação”.

No mesmo sentido, o Programa de Mentoring da Nors conta com os colaboradores mais experientes do grupo no papel de Mentores para, numa ótica de partilha, contribuírem para o crescimento do talento dos jovens profissionais. “Para os jovens Mentorados, é uma oportunidade de desenvolverem as suas competências técnicas e comportamentais, aproveitando o conhecimento e experiência dos Mentores, para construírem os seus percursos profissionais e a sua «história de sucesso» na Nors”, conta Tomás Jervell. Retenção e desenvolvimento de talento, bem como “motivação e alinhamento com a estratégia organizacional” são alguns dos contributos desta mentoria para o presente e futuro do grupo Nors, que, segundo o seu CEO, cultiva “a ambição de criar futuro no qual a transformação é palavra-chave”.

Desde 2017 que a Nors se tornou parceira da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, apoiando não só o projeto “Eu e a Minha Reforma” como o “No Poupar Está o Ganho”, promotor da literacia financeira entre as crianças e jovens. Para Tomás Jervell, a parceria “é motivada pela preocupação em contribuir para o desenvolvimento da comunidade, apoiando e facilitando o acesso a conhecimento e ferramentas que contribuam para as dimensões de bem-estar e qualidade de vida”. O CEO destaca ainda a importância da preparação da transição para refoma: “entendemos ser um momento determinante e muito marcante, no qual podemos, e devemos, ter um papel de facilitação e apoio”.